Depressão no idoso
A população idosa apresenta mais depressão que os mais jovens. Estima-se que 1 a 4 de cada 10 idosos estejam deprimidos. A causa desta patologia é biológica (alterações bioquímicas e estruturais do cérebro) e psicossociais. O diagnóstico da depressão nesta faixa etária é mais difícil que do adulto jovem, pois:
-Muitos idosos relutam em expor suas angústias. Eles têm receio, por exemplo, de ser um fardo para seus familiares. As perdas, o luto e a solidão, muitas vezes vivenciados por pessoas acima dos 65 anos, são fatores de risco importantes para a depressão.
-O quadro depressivo pode se expressar em sintomas físicos, como dores, mal estar e desconforto, ao invés dos sintomas subjetivos e clássicos vistos com frequência em adultos jovens (tristeza, desânimo e culpa excessiva). Os sintomas físicos, muitas vezes, tendem a ser atribuídos à patologias clínicas pré-existentes, como artrose e doenças respiratórias. Sintomas da depressão como irritabilidade e recusa em realizar atividades como tratamentos médicos muitas vezes são atribuídos à "teimosia da idade".
- Usualmente a depressão no idoso leva à perda de memória, alentecimento (pensar e se movimentar mais devagar), além de outras perdas cognitivas. Isto pode fazer que pacientes e familiares queixem-se dos sintomas para um médico de maneira menos clara. Pode ocorrer confusão do diagnóstico de depressão com outras doenças que causam perdas cognitivas.
Ao tratar a depressão no idoso, é importante estar atento às interações medicamentosas e ao maior risco de efeitos colaterais.
A depressão leva ao indivíduo a um sofrimento intenso. Além das alterações de humor, sono e memória, a depressão também altera outros sistemas, como o imunológico e o cardiovascular. Ela piora outras doenças clínicas como diabetes, hipertensão e dislipidemia.
Por vezes, uma doença clínica descompensada ou uma nova doença clínica precipitam o quadro depressivo. Por isso é importante uma avaliação global que contemple aspectos clínicos, neurológicos, e cognitivos -da maneira que ocorre na consulta de psiquiatria geriátrica. Doenças como demências, Doença de Parkinson, e acidente vascular cerebral (AVC) estão intimamente associadas à depressão. Um episódio depressivo na terceira idade, por exemplo, pode ser uma primeira manifestação da Doença de Alzheimer.
Se corretamente diagnosticada, a depressão no idoso pode ser eficazmente curada em 85% dos casos. Existe uma ampla gama de antidepressivos que podem ser usados de acordo com o perfil de cada indivíduo. Grande parte deles sem potencial sedativo e sem efeitos colaterais significativos. A duração do tratamento varia de um a três anos.
-Muitos idosos relutam em expor suas angústias. Eles têm receio, por exemplo, de ser um fardo para seus familiares. As perdas, o luto e a solidão, muitas vezes vivenciados por pessoas acima dos 65 anos, são fatores de risco importantes para a depressão.
-O quadro depressivo pode se expressar em sintomas físicos, como dores, mal estar e desconforto, ao invés dos sintomas subjetivos e clássicos vistos com frequência em adultos jovens (tristeza, desânimo e culpa excessiva). Os sintomas físicos, muitas vezes, tendem a ser atribuídos à patologias clínicas pré-existentes, como artrose e doenças respiratórias. Sintomas da depressão como irritabilidade e recusa em realizar atividades como tratamentos médicos muitas vezes são atribuídos à "teimosia da idade".
- Usualmente a depressão no idoso leva à perda de memória, alentecimento (pensar e se movimentar mais devagar), além de outras perdas cognitivas. Isto pode fazer que pacientes e familiares queixem-se dos sintomas para um médico de maneira menos clara. Pode ocorrer confusão do diagnóstico de depressão com outras doenças que causam perdas cognitivas.
Ao tratar a depressão no idoso, é importante estar atento às interações medicamentosas e ao maior risco de efeitos colaterais.
A depressão leva ao indivíduo a um sofrimento intenso. Além das alterações de humor, sono e memória, a depressão também altera outros sistemas, como o imunológico e o cardiovascular. Ela piora outras doenças clínicas como diabetes, hipertensão e dislipidemia.
Por vezes, uma doença clínica descompensada ou uma nova doença clínica precipitam o quadro depressivo. Por isso é importante uma avaliação global que contemple aspectos clínicos, neurológicos, e cognitivos -da maneira que ocorre na consulta de psiquiatria geriátrica. Doenças como demências, Doença de Parkinson, e acidente vascular cerebral (AVC) estão intimamente associadas à depressão. Um episódio depressivo na terceira idade, por exemplo, pode ser uma primeira manifestação da Doença de Alzheimer.
Se corretamente diagnosticada, a depressão no idoso pode ser eficazmente curada em 85% dos casos. Existe uma ampla gama de antidepressivos que podem ser usados de acordo com o perfil de cada indivíduo. Grande parte deles sem potencial sedativo e sem efeitos colaterais significativos. A duração do tratamento varia de um a três anos.