Sintomas neuropsiquiátrico nas demências
(SINTOMAS COMPORTAMENTAIS E PSICOLÓGICOS DAS DEMÊNCIAS)
Desde a primeira descrição do caso por Alois Alzheimer, as alterações de comportamento e pensamento das demências podem ser maiores e mais importantes que a própria perda de memória (cognitiva). Em algum momento da doença todas as pessoas com demências tem um ou mais sintomas neuropsiquiátricos.
A depressão em pacientes com Doença de Alzheimer pode chegar à 50% e as alterações do sono a 54%. As taxas de agressividade chegam a 44%, ansiedade 46% e apatia a 63% dos indivíduos acometidos com demência. Os sintomas neuropsiquiátricos são a principal causa de estresse e sobrecarga de cuidadores. Estas alterações predispõem a incapacidade dos pacientes que, por suas alterações de comportamento, são colocados em instituições ou casas de repouso.
Os sintomas comportamentais e psicológicos das demências podem ser:
Além da própria doença, barulho, estimulação excessiva e iluminação inadequada podem agravar ou precipitar sintomas neuropsiquiátricos. A inadequação da rotina, comportamento estressor de outras pessoas e solidão também podem contribuir para este tipo de sintomas.
O tratamento dos sintomas neuropsiquiátricos das demências é complexo. É necessário determinar as causas do comportamento, levando em conta todos os fatores que podem causá-los e perpetuá-los: fatores sócio-ambientais (por exemplo, onde o paciente mora), interpessoais (quem ajuda o paciente e como o cuidador compreende os sintomas; como ocorre a ajuda), biológicos (a saúde e medicações do paciente) e psicológicos (como o paciente compreende o seu comportamento e o ambiente ao seu redor.
As diretrizes publicadas para o tratamento dos sintomas neuropsiquiátricos recomendam o treino de familiares e de cuidadores para reconhecer precipitantes(desencadeantes) dos sintomas e de realizar o mudanças ambientais e comportamentais efetivas. O tratamento farmacológico é realizado com medicações com ação no sistema nervoso central (psiquiátricas comuns) e medicações específicas para demência. Contudo algumas medicações de uso comum na psiquiatria para jovens não são usadas devido ao seu perfil de efeitos colaterais em pacientes idosos e com demência, pois podem piorar a memória ou mesmo as alterações de comportamento.
Recomenda-se tentar retirar as medicações (ou algumas), após um intervalo de tempo. Assim, se evita que o indivíduo tome medicações demais e tenha efeitos indesejáveis.
Desde a primeira descrição do caso por Alois Alzheimer, as alterações de comportamento e pensamento das demências podem ser maiores e mais importantes que a própria perda de memória (cognitiva). Em algum momento da doença todas as pessoas com demências tem um ou mais sintomas neuropsiquiátricos.
A depressão em pacientes com Doença de Alzheimer pode chegar à 50% e as alterações do sono a 54%. As taxas de agressividade chegam a 44%, ansiedade 46% e apatia a 63% dos indivíduos acometidos com demência. Os sintomas neuropsiquiátricos são a principal causa de estresse e sobrecarga de cuidadores. Estas alterações predispõem a incapacidade dos pacientes que, por suas alterações de comportamento, são colocados em instituições ou casas de repouso.
Os sintomas comportamentais e psicológicos das demências podem ser:
- Alucinações
- Agitação/Agressão
- Ansiedade
- Euforia
- Apatia/Indiferença
- Desinibição
- Irritabilidade/labilidade do humor (mudanças bruscas de humor)
- Comportamento motor aberrante
- Comportamento noturno não usual
- Alterações do apetite
Além da própria doença, barulho, estimulação excessiva e iluminação inadequada podem agravar ou precipitar sintomas neuropsiquiátricos. A inadequação da rotina, comportamento estressor de outras pessoas e solidão também podem contribuir para este tipo de sintomas.
O tratamento dos sintomas neuropsiquiátricos das demências é complexo. É necessário determinar as causas do comportamento, levando em conta todos os fatores que podem causá-los e perpetuá-los: fatores sócio-ambientais (por exemplo, onde o paciente mora), interpessoais (quem ajuda o paciente e como o cuidador compreende os sintomas; como ocorre a ajuda), biológicos (a saúde e medicações do paciente) e psicológicos (como o paciente compreende o seu comportamento e o ambiente ao seu redor.
As diretrizes publicadas para o tratamento dos sintomas neuropsiquiátricos recomendam o treino de familiares e de cuidadores para reconhecer precipitantes(desencadeantes) dos sintomas e de realizar o mudanças ambientais e comportamentais efetivas. O tratamento farmacológico é realizado com medicações com ação no sistema nervoso central (psiquiátricas comuns) e medicações específicas para demência. Contudo algumas medicações de uso comum na psiquiatria para jovens não são usadas devido ao seu perfil de efeitos colaterais em pacientes idosos e com demência, pois podem piorar a memória ou mesmo as alterações de comportamento.
Recomenda-se tentar retirar as medicações (ou algumas), após um intervalo de tempo. Assim, se evita que o indivíduo tome medicações demais e tenha efeitos indesejáveis.